23 outubro 2010

Intermunicipalidade do Pb

Nesse último dia 21,nos apresentamos em Bauru no Teatro Veritas da Usc (Universidade do Sagrado Coração).

E venho aqui postar minhas impressões desse dia muito maluco,visto que o público esperava pela peça Antígona, uma pequena confusão que gerou uma comédia dos erros,como o Tio César Capella falou no ínicio do espetáculo ao explicar o quiprocó, mas o que importa é que o público chegou um tanto preparado para a tristeza de uma tragédia e saiu com um riso no canto da boca ao assistir a ''Desmontagem Teatral Isabella'', com direito a Arlequim Che Guevara, Dr.Baloardo Pinguim com voo sem trajetória definida, Briguela/Cotonete/interpretado pela Yasmin/Bêbado e o Capitón Matamouros de cueca, isso mesmo, de cueca devido ao sumiço misterioso da calça legging que ele usava.

Um ponto marcante pra mim foi o ''novo'' início da peça, quando ao cantarmos ''Tá caindo fulô'' colocávamos os figurinos, conforme cada um ficava pronto, ia a seu ''posto'', e iluminados pelo Dito nos abraçávamos e desejávamos ''merda'' e disso partíamos para o prólogo cantando''Cinzas no coração''. No fim da peça o processo foi o inverso, contamos ''Tá caindo fulô'' mais uma vez e tiramos os figurinos.Foi como fechar um ciclo.


E para os que não puderam assitir,perderam uma baita duma desmontagem.

Aí vai uma foto com todos suados,cansados e felizes, e mais o Bruno que nos ajudou muito(muito mesmo) na iluminação,com uma galera da Cênicas da Usc,a amiga da Nádia da Letras e o grandiosíssimo Tio César Capella,o responsável pela nossa ida a Bauru.

No mais,tivemos uma volta pra casa bem confortável e tranquila diga-se de passagem.

Jacarandá!

Um comentário:

Renato Capella disse...

Pois é, pouco a pouco, chegamos à estética do "Sei lá, vamos ver no que dá", que nada mais é do que estarmos abertos aos contratempos que porventura podem aparecer, e sempre aparecem. E não é legal? A Isabela, sem querer querendo, se tornou um grande laboratório pra gente. E sou muito grato a ela por ter colocado todos nós em contato. Nosso teatro, apesar das crises dos últimos meses, sai fortalecido a cada nova missão cumprida. O jacarandá, mais do que um mero e belo guarda-roupa, é a imagem do depositório da minha vivência no Preto no Branco. Tenho um jacarandá em mim. Ou melhor, sou um jacarandá! Bjs