11 dezembro 2014

por Mylene Corcci

5 de dezembro de 2014.

O pai e os filhos rebeldes.
Os filhos sao orfaos mas nao choram, brigam pra nao ter so um pai... mas uma mae, um amigo e alguem que saiba conversar e nao apontar so o dedo.

Olha pra voce e se situe.
O pai ta perdido, chora e quer tudo que os filhos desejam.
Mas o que mais deseja é o leite do peito da mae que se perdeu no mundo.

Fugir para se achar. Sem mergulhar isso nao é possivel.
Nao venha so molhar os pes! "

08 dezembro 2014

Pizzada que logo chega!

Daqui um pouco mais de uma semana o Pb entregará as deliciosas pizzas que estamos fazendo para angariar verba para o grupo. Algumas contas ficaram e agora, mais do que nunca, familiares, amigos, parceiros, seguidores, todo mundo, pode nos ajudar nessa andança...
Uma pizza custa 15 reais, duas pizzas 25. Vamos vender as adesões até no dia 17 de dezembro. Dia 18 entregaremos lá no Espaço Gaveta!

Vamos gente, compre sua pizza com algum de nós!!


O difícil pontapé dos desesperados - por Bruno Garbuio

Apita o árbitro, mais um jogo se inicia para o time alvinegro são-carlense.
O time em campo parece estar equilibrado, mas o que ninguém sabe é que a diretoria busca no meio de todos os desesperos achar uma maneira de não fazer o time se endividar. Pobre ilusão. O alvinegro deve todas as suas calcinhas. Mas o problema já não pode mais ser esse, o dinheiro  é importante, mas o que está mantendo o olho no olho, sincero e quase maternal. é mais um amor que beira a vontade de estar juntos fazendo alguma coisa do que propriamente um crescimento financeiro, afinal a Allianz está ao nosso lado mas não sabe da nossa existência. Nosso alvinegro chora no vestiário, entre uma laranja doce e um café amargo. É insulto porque um peito parece doer mais do que o outro. 

Faço, tu faz? 


Os pesos e medidas sempre são diferentes e até então parece ter sentido serem. Democracia não existe? Existe sim e engole a saliva pra dizer. O bolo feito na coxia tem o mesmo valor do papel assinado no cartório. É árbitro, que por falta de juízo, pessoaliza o medo de não amarrar seu cadarço. É técnico que como  todos o Quero-quero que correm atrás dos jogadores nos campos do interior de São Paulo, bicam a perna alheia no medo da agressão. Jogadoras e jogador, que no meio de tantos escanteios descobrem por si mesmos que a batida no peito do pé funciona melhor que o dedão cravado na bola, mas até chegar a isso quebraram tanta falange, mas tanta falange, que a dor passou a ser ignorância.
Já disse uma meia de campo tão atenta como as demais" Não estou aqui por obrigação, aqui é escolha!" E não me venha com mandatos e sentenças baratas. Dedo na cara do outro tem limites. Manda chuva quando silencia ou é porque não sabe o que fala ou sabe muito bem, e isso não precisava ser escrito de tão óbvio que é.
No fundo estamos vivendo a fase de maior problema da crise ( financeira, pessoal, artística) na qual podemos denominar de O OUTRO. Esse período para o time não cria adversidades, só se criam constatações de humanidades, de medos e desesperos. O difícil pontapé dos desesperados não abre brecha... Ou é tudo ou é nada. 

O relato de uma semana que se passou

direto do celular da Mylene


Na última semana o Preto no Branco afunilou seu trabalho para a vinda do Lodi que acontecerá nessa semana. Tivemos quatro dias de trabalho e muitas novidades.Abaixo o relato de cada dia:

Segunda das Passagens


Por Mylene
Na segunda-feira passada nos reunimos no Espaço Gaveta no período da noite para passarmos e relembrarmos algumas cenas específicas que Fabiano Lodi nos pediu. No segundo semestre deste ano focamos no nosso treinamento e amadurecimento do trabalho na atuação, o trabalho com a Sapateira Prodigiosa se deu mais nos jogos e improvisos de relações do que propriamente nas cenas que já montamos a partir dos textos traduzidos pelo professor Wilson Bezerra. A retomada ainda está acontecendo. Lemos os textos, recordamos as falas e as relações foram aos poucos voltando a serem estabelecidas na medida que fomos jogando.
E os viewpoints? Esses continuamos trabalhando, nos equívocos e acertos, e ainda temos muito chão para desenvolve-los, mas pelo menos aparentemente existe uma apropriação do vocabulário, com todas as confusões possíveis.



Quarta da Produção


por Mylene



Na quarta a noite o feminino uníssono se reuniu. Bruno e Fernando não puderam estar presentes, mas as meninas fizeram a reunião com todos os desdobramentos necessários, passando desde as correrias da Pizzada que faremos para levantar uma grana até a vinda do Lodi com todos as necessidades de produção local.







Quinta das Composições


por Mylene



A quinta-feira a tarde foi do início ao fim preenchida por Composições. Passamos as antigas e novas composições. Goiaba, Sapo de Fora, Elevador, Trânsito e Bazar da Sapateira foram feitas e refeitas, com foco nos pequenos detalhes.







Sexta das Discussões


Já na nossa sexta-feira sentamos! SENTAMOS para ler e conversar sobre o que vemos na Sapateira. A discussão foi enorme. Juntos fomos vendo o que está em jogo. Fomos identificando nas nossas próprias falas as relações existentes. Os jogos de poder e interesses, as humanidades, as dores e maneiras que cada um se porta. O trabalho cabeção de sentar não nos pareceu desnecessário nesse momento que a repetição e ação são importantes. No tempo que estivemos sentados atentos ao que estávamos lendo fomos reconhecendo outras minúcias que só acrescentam na nossa relação cênica. Reconhecemos diversos verbos que influenciam nossas ações. Agora, o trabalho continua...


por Mylene