E assim sucessivamente.
Desta forma fomos trabalhando o nosso corpo na noite de terça.
Então quer dizer que ficamos subindo e descendo até cansar?!
Respondo: Não necessariamente!
O que aconteceu, na verdade, foi uma provocação que partiu do nosso querido diretor, Fernan Cruzis, onde indicou um desenho com planos e ocupações do espaço cênico. Seguindo este procedimento construímos com o nosso corpo imagens que dialogam com o contar da nossa história. Trabalhando várias formas chegamos a espécies de fotografias que indicavam uma determinada passagem do espetáculo. Ao término das provocações do patrão demos continuidade com as nossas provocações, partindo assim para a audácia e extrapolação da imaginação construindo cada um uma fotografia baseada em uma cena do espetáculo. Desta repetição repetição repetição repetição repetição repetição repetição chegamos a algo mais orgânico finalizando em uma espécie de dança. As fotografias iam se relacionando dando um certo movimento no espaço, posso ir longe e dizer que fizemos com o corpo um protótipo de cinema, uma sequência de fotografias que geram movimentos e contam uma história.
Bruno Garbuio - o não mais sozinho no blog.
02 julho 2011
Imagens, relatos...
É bom ver esse canal de comunicação falando do nosso processo. É aqui que damos vazão a sentimentos, poesia, considerações, desabafos. É daqui, também, que levo ao trabalho as proposições, as novas ideias, tudo se renova.
As imagens, que estão presentes no nosso dia a dia desde o início do trabalho de montagem dessa peça, começam a ganhar forma no corpo dos atores. Começam a vazar. Os desenhos cênicos, as formas geométricas, a direção, se fundem em uma coisa só, fluida, democrática, leve, feliz. Como "expectador de profissão" (Salve, Grotowski), vejo um elenco cheio de tesão, disposição, sem amarras, pudores...
O momento é crucial, é tempo de fazer escolhas, mantê-las, testá-las. O elenco está comigo nessa, ganhando voz. O tempo da ditadura passou. O tempo da ditadura passou.
E esse canal aberto de comunicação, proporciona a você, leitor, acompanhar nossos passos, sentir um pouco daquilo que estamos sentindo, para que no dia que se juntar comigo na plateia, possa identificar diretamente na cena os detalhes provindos de cada postagem.
Aproveito para dizer que estou muito feliz com o grande acesso ao nosso blog.
Abreijos a todos,
Jacarandá!
As imagens, que estão presentes no nosso dia a dia desde o início do trabalho de montagem dessa peça, começam a ganhar forma no corpo dos atores. Começam a vazar. Os desenhos cênicos, as formas geométricas, a direção, se fundem em uma coisa só, fluida, democrática, leve, feliz. Como "expectador de profissão" (Salve, Grotowski), vejo um elenco cheio de tesão, disposição, sem amarras, pudores...
O momento é crucial, é tempo de fazer escolhas, mantê-las, testá-las. O elenco está comigo nessa, ganhando voz. O tempo da ditadura passou. O tempo da ditadura passou.
E esse canal aberto de comunicação, proporciona a você, leitor, acompanhar nossos passos, sentir um pouco daquilo que estamos sentindo, para que no dia que se juntar comigo na plateia, possa identificar diretamente na cena os detalhes provindos de cada postagem.
Aproveito para dizer que estou muito feliz com o grande acesso ao nosso blog.
Abreijos a todos,
Jacarandá!
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01 julho 2011
Sobre um bom tempo antes de agora
às vezes parece que esgotaram-se as maneiras, modos, formas e hipóteses,
é daí que vem a visão do que pode ser o novo
As abstrações tomam um corpo possível, e passível a nós fazedores
As conversas tomam rumo, o corpo segue, obediente
O corpo toma forma, as conversas ressaltam o aparente
Aí o jogo que se cria toma tento de dia-a-dia
ar que se respira
aspira
inspira
respira
transpira
As saídas parecem as mesmas, mas se antes pelas portas, que sejam agora pelas janelas
é daí que vem a visão do que pode ser o novo
As abstrações tomam um corpo possível, e passível a nós fazedores
As conversas tomam rumo, o corpo segue, obediente
O corpo toma forma, as conversas ressaltam o aparente
Aí o jogo que se cria toma tento de dia-a-dia
ar que se respira
aspira
inspira
respira
transpira
As saídas parecem as mesmas, mas se antes pelas portas, que sejam agora pelas janelas
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30 junho 2011
Sequências...
Ontem, uma quarta feira não tão fria como esperávamos, foi um dia muito cansativo para o Preto no Branco. Nosso encontro se deu nos intervalos de um trabalho que realizamos em uma empresa de São Carlos. Infelizmente não conseguimos focar de fato em um trabalho de corpo e improviso como estamos realizando de um tempo para cá. Porém, na noite anterior a quarta o trabalho foi muito bom.Na terça, como toda semana, nos encontramos na fria Oficina Cultural de São Carlos. O dia foi muito produtivo, diga-se de passagem, levamos mais imagens que poderão contribuir para o nosso processo. Desta vez esteve presente o poeta da pintura brasileira, Almeida Júnior , com grandes obras como: ''Viloeiro'' , ''Caipiras Negaciando'' e ''Partida da Monção'' . O interessante é que esses quadros que foram pintados em meados dos séculos XIX e XX dialogam, inclusive, com a cidade onde se passa a peça na qual estamos focando o trabalho. No quadro Partida da Monção o artista retrata Porto Feliz nas margens do Rio Tietê mostrando a partida dos bandeirantes. Nesta imagem ainda está presente o Padre Miguel Correia Pacheco do qual Almeida Júnior recebeu grandes estímulos e foi coroinha, há figuras importantes como Conde do Pinhal, da nossa querida cidade do Clima, o paulista Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil da Primeira República e Campo Sales, o governador do fim do século XIX e início do século XX que substitui Prudente de Moraes.
As imagens não pararam por aí. Também tivemos contatos com quadros do Barroco, Caravaggio, o italiano briguento que produziu grande obras primas. Telas tais como ''A queda de São Paulo'' e ''Narciso na fonte'' foram as que observamos e discutimos.
Ainda tivemos uma breve discussão acerca da história do Guarda Chuva, pois identificamos algumas coisas interessantes com certos objetos. Me recordei de algumas anotações que fiz certa vez do livro HISTÓRIA DO TEATRO MUNDIAL de Margot Bertold, e levei as anotações sobre o teatro Turco, mais precisamente, ao teatro de 'jogo do meio', ORTA OYANU . Agora você, caro leitor, deve estar se perguntando qual é a relação de uma coisa com outra, certo? Respondo: Na peça Será o Benedito há uma grande predominância de hierarquias e um confronto direto entre pobres e ricos, poder e povo, negros e brancos, intelectuais e ignorantes, mulheres e homens, coronéis e trabalhadores, diante disto mais a provocação do uso de objetos caímos no Guarda Chuva, que segundo sua história, já foi utensílio sagrado e que na liturgia cristã, por exemplo, dois guarda chuvas precediam o Papa, um um dos quais,aberto, simbolizando o poder temporal, e o outro, fechado, indicando o espiritual. No Orta Oyanu, por sua vez, este objeto era utilizado para a composição do cenário para que pudesse chamar atenção, pois as peças eram encenadas nas ruas e faziam diante de gente simples e não necessitavam de cenários e figurinos muito bem elaborados, usavam do simples para contar suas histórias. Levamos essas duas curiosidades históricas com finalidade primeira de ver que tal objeto pode ter um grande significado, mas talvez esteja cedo para definirmos se vamos usá-lo. Para finalizar o nosso momento de focos em imagens, pinturas, gravuras e etc. foleamos o livro intitulado O BRASIL NA VISÃO DO ARTISTA onde há muitas obras populares com fotografias, imagens, pinturas, esculturas interessantíssimas.
Quanto ao trabalho de corpo, irei falar em outra postagem...
Bruno Garbuio - o LR² segundo o Fabiano
''PARTIDA DA MONÇÃO''
''CAIPIRA NEGACIANDO''
''VIOLEIRO''
As imagens não pararam por aí. Também tivemos contatos com quadros do Barroco, Caravaggio, o italiano briguento que produziu grande obras primas. Telas tais como ''A queda de São Paulo'' e ''Narciso na fonte'' foram as que observamos e discutimos.
''A QUEDA DE SÃO PAULO''
''NARCISO NA FONTE''
Ainda tivemos uma breve discussão acerca da história do Guarda Chuva, pois identificamos algumas coisas interessantes com certos objetos. Me recordei de algumas anotações que fiz certa vez do livro HISTÓRIA DO TEATRO MUNDIAL de Margot Bertold, e levei as anotações sobre o teatro Turco, mais precisamente, ao teatro de 'jogo do meio', ORTA OYANU . Agora você, caro leitor, deve estar se perguntando qual é a relação de uma coisa com outra, certo? Respondo: Na peça Será o Benedito há uma grande predominância de hierarquias e um confronto direto entre pobres e ricos, poder e povo, negros e brancos, intelectuais e ignorantes, mulheres e homens, coronéis e trabalhadores, diante disto mais a provocação do uso de objetos caímos no Guarda Chuva, que segundo sua história, já foi utensílio sagrado e que na liturgia cristã, por exemplo, dois guarda chuvas precediam o Papa, um um dos quais,aberto, simbolizando o poder temporal, e o outro, fechado, indicando o espiritual. No Orta Oyanu, por sua vez, este objeto era utilizado para a composição do cenário para que pudesse chamar atenção, pois as peças eram encenadas nas ruas e faziam diante de gente simples e não necessitavam de cenários e figurinos muito bem elaborados, usavam do simples para contar suas histórias. Levamos essas duas curiosidades históricas com finalidade primeira de ver que tal objeto pode ter um grande significado, mas talvez esteja cedo para definirmos se vamos usá-lo. Para finalizar o nosso momento de focos em imagens, pinturas, gravuras e etc. foleamos o livro intitulado O BRASIL NA VISÃO DO ARTISTA onde há muitas obras populares com fotografias, imagens, pinturas, esculturas interessantíssimas.
Quanto ao trabalho de corpo, irei falar em outra postagem...
Bruno Garbuio - o LR² segundo o Fabiano
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28 junho 2011
Quanta coisa...
Há em um único dia.
O incrível que a constatação desta frase está ficando cada dia mais nítida nos nossos encontros. Quando digo que 'há muita coisa' me refiro a tudo: os materiais presentes, as idéias, o frio, o cansaço - mesmo sendo o início da semana - , a troca e as risadas. Antes de começarmos o encontro de ontem tivemos um contato com obras e poesias de diversos autores. Todas elas possuíam uma aproximação com o caminhar da nossa nova montagem que está se modelando cada dia mais. As imagens que foram produzidas a partir das poesias ou mesmo das figuras, quadros e fotografias apresentadas irão se encaixar de alguma forma no nosso interior para que possamos passá-las para o nosso corpo no momento de contarmos a nossa história. Foi interessante esta constatação, pois houve um momento que começamos a abrir as nossas impressões e lembramos de várias imagens, pinturas e esculturas de artistas consagrados que surgiram nas nossas improvisações. Quer um Exemplo? Nádia disse que em um dos dias da semana passada ela e Ricardo(Pai) formaram uma imagem na qual estavam distantes e se tocavam apenas com o indicador, lembrando o grande quadro intitulado A CRIAÇÃO DO MUNDO do renascentista com um pé no maneirismo, Miguelangelo.
Da mesma forma tive uma impressão parecida, mas desta vez me recordei do quadro SHOOTINGS do espanhol Goya. Este assemelhar se deu quando fizemos na tarde de domingo uma cena onde apontávamos para o Ricardo(Pai) ,que se encontrava a frente do palco, como se estivéssemos condenando-o, fuzilando-o de uma certa forma.
Dos materiais presentes ontem tivemos poesias de uma coletânea chamada SUINDARA, Fernando Cruz complementou dizendo que este nome é de uma coruja que possui uma cautela e precisão muito intensa em sua caça. E foi Paulo Silva Sampaio, natural de São Carlos, o escolhido para lermos na noite de ontem. Para Rezar em Família, 25 de outubro e Poema do medo foram os que pensei em selecionar, pois imaginei que possuíssem um diálogo fortíssimo com o que estamos vivenciando. As poesias não pararam por aí, tivemos ainda mais duas que foram retiradas do livro METAAMORFASES de Mauro Luis Iasi e as que lemos foram: 8 de março e Cristão Molotov . E nas imagens não pude esquecer e levei a pintura A PIONEIRA de Normam Rockwell,o grande artista, que produziu esta obra em 1964 retratando Ruby Bridges sendo escoltada por policiais. Bridges foi a primeira criança negra a frequentar uma escola de brancos no sul dos EUA, em 1960.
Em síntese, foi muito bacana o diálogo que tivemos e mais bacana ainda as idéias que surgiram a partir da nossa pequena bagagem que estamos construindo aos poucos. Hoje a festa continua... Estaremos logo mais na Oficina Cultural nos atirando no chão frio deste inverno imperdoável de Sanka City.
Bruno Garbuio - o duas-linhas-de-risada
O incrível que a constatação desta frase está ficando cada dia mais nítida nos nossos encontros. Quando digo que 'há muita coisa' me refiro a tudo: os materiais presentes, as idéias, o frio, o cansaço - mesmo sendo o início da semana - , a troca e as risadas. Antes de começarmos o encontro de ontem tivemos um contato com obras e poesias de diversos autores. Todas elas possuíam uma aproximação com o caminhar da nossa nova montagem que está se modelando cada dia mais. As imagens que foram produzidas a partir das poesias ou mesmo das figuras, quadros e fotografias apresentadas irão se encaixar de alguma forma no nosso interior para que possamos passá-las para o nosso corpo no momento de contarmos a nossa história. Foi interessante esta constatação, pois houve um momento que começamos a abrir as nossas impressões e lembramos de várias imagens, pinturas e esculturas de artistas consagrados que surgiram nas nossas improvisações. Quer um Exemplo? Nádia disse que em um dos dias da semana passada ela e Ricardo(Pai) formaram uma imagem na qual estavam distantes e se tocavam apenas com o indicador, lembrando o grande quadro intitulado A CRIAÇÃO DO MUNDO do renascentista com um pé no maneirismo, Miguelangelo.
Dos materiais presentes ontem tivemos poesias de uma coletânea chamada SUINDARA, Fernando Cruz complementou dizendo que este nome é de uma coruja que possui uma cautela e precisão muito intensa em sua caça. E foi Paulo Silva Sampaio, natural de São Carlos, o escolhido para lermos na noite de ontem. Para Rezar em Família, 25 de outubro e Poema do medo foram os que pensei em selecionar, pois imaginei que possuíssem um diálogo fortíssimo com o que estamos vivenciando. As poesias não pararam por aí, tivemos ainda mais duas que foram retiradas do livro METAAMORFASES de Mauro Luis Iasi e as que lemos foram: 8 de março e Cristão Molotov . E nas imagens não pude esquecer e levei a pintura A PIONEIRA de Normam Rockwell,o grande artista, que produziu esta obra em 1964 retratando Ruby Bridges sendo escoltada por policiais. Bridges foi a primeira criança negra a frequentar uma escola de brancos no sul dos EUA, em 1960.
Em síntese, foi muito bacana o diálogo que tivemos e mais bacana ainda as idéias que surgiram a partir da nossa pequena bagagem que estamos construindo aos poucos. Hoje a festa continua... Estaremos logo mais na Oficina Cultural nos atirando no chão frio deste inverno imperdoável de Sanka City.
Bruno Garbuio - o duas-linhas-de-risada
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26 junho 2011
Teatro PB!
O Grupo de Teatro Preto no Branco está fazendo TEATRO! Depois de uma época intensa no mundo das pesquisas, teorias, medos, angústias, derrapagem, etc, voltamos com alta energia para o campo do FAZER.
Estamos bebendo da fonte daquelas pesquisas; enchemos nossas malas com heroísmo, teatro grego, mitologia, universo caipira, milhões de músicas, cirandas, textos de teatro de autores consagrados... UFA! Tudo isso, de alguma forma, está impregnado no corpo de cada ator que se joga no espaço da cena em cada ensaio! É bonito de ver Nádia, Pai, Bruno e Ana se jogando, dançando, doando seus corpos aos sons e estímulos da direção, do espaço, objetos, instrumentos musicais...
Resultado? Estreia? Calma. Não temos pressa, apesar da ansiedade que paira no ar, tanto nossa quanto daqueles que nos acompanha. Mas podem ter certeza de uma coisa: PB VOLTOU À CENA!
Grande abraço a todos!
Jacarandá!
Fernando Cruz
Estamos bebendo da fonte daquelas pesquisas; enchemos nossas malas com heroísmo, teatro grego, mitologia, universo caipira, milhões de músicas, cirandas, textos de teatro de autores consagrados... UFA! Tudo isso, de alguma forma, está impregnado no corpo de cada ator que se joga no espaço da cena em cada ensaio! É bonito de ver Nádia, Pai, Bruno e Ana se jogando, dançando, doando seus corpos aos sons e estímulos da direção, do espaço, objetos, instrumentos musicais...
Resultado? Estreia? Calma. Não temos pressa, apesar da ansiedade que paira no ar, tanto nossa quanto daqueles que nos acompanha. Mas podem ter certeza de uma coisa: PB VOLTOU À CENA!
Grande abraço a todos!
Jacarandá!
Fernando Cruz
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Teatro sob nova perspectiva
Mais um dia de Ademar Guerra, mais uma tarde de orientação com o Fabiano.
Observações, anotações , curiosidades e novidades. Acho que essas são as palavras que definem o ensaio de hoje pra mim.
Depois de uma conversa com Fernando Cruz, fui convidada a “descer” do palco e passar a observar o espetáculo de fora, com pitacos de direção. Foi uma experiência muito válida e positiva poder perceber a maneira como cada um se mexe, como que se dá a troca de olhares, a movimentação em uníssono, o desenvolvimento das cenas.
Alguma cenas foram repetidas e ver a mudança que tiveram foi algo muito interessante, ver o que continuava o mesmo e o que mudava de acordo com as orientações que eram dadas.
Vi muitas movimentações bonitas e muitas cenas com grande potêncial para o projeto que está sendo montado.Uma cena que me chamou muito a atenção foi quando o Bruno fugia do Pai, correndo de acordo com a velocidade dos sons que eram feitos pela Ana e a Nádia, e quando eram usados os planos pra demonstrar autoridade.
No fim do dia foi legal perceber que coisas que o elenco dizia ter sido o principal visitado por eles durante a semana apareceu também em evidência nesse encontro, como a construção do templo, o roubo do santo, o louvor, a perseguição, povoXpoder, etc.
O dia foi mesmo muito bacana!
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De grão em grão...
A galinha enche o papo!
Minha avó talvez diria com total convicção que este provérbio ou dito se encaixaria perfeitamente no andar do Preto no Branco. Hoje, após a orientação do nosso querido Supervisor, Fabiano Lodi (detalhe: não mais orientador, ele subiu de cargo) tivemos uma breve discussão que reverberou em alguns pensamentos que venho alimentando. Acho digno abrir um parênteses e dizer que o encontro de hoje foi bem bacana. Por ter dormido apenas três horas na última madrugada e por estar a base de cafeína o dia todo imaginei que não conseguiria parar de pé e em algum momento meu corpo iria se encontrar com o chão em um ato sinônimo de fraqueza, sorte que isto não aconteceu. De qualquer forma senti, assim como disse o querido patrãozinho palmeirense, Fernando Cruz, que mesmo cansados nos entregamos bastante, ''demos o sangue''. Claro que este entregar ainda não atingiu um grau elevado que nos conduz a afirmarmos com total precisão que de fato foi ótimo. Talvez este grau nem chegue e o atirar cada dia mais e tentar alcança-lo é de tamanha importância. Seria redundante, da minha parte, dizer que nunca chegaremos a perfeição e que é necessário, mesmo consciente disto, tentar cada dia mais, com a finalidade de aperfeiçoar e nunca se contentar com um resultado acreditando que foi de bom tamanho, escrever todas essas palavras me parece banal, tendo em vista que esta parte ficou mais familiar com algum determinado capítulo de algum livro, tipo O segredo, que diria que nós podemos, basta tentarmos e tentarmos e tentarmos e tentarmos... ( nada contra que leu ou quem segue o segredo).
De qualquer forma, tenho acreditado no que estamos criando. Talvez eu esteja tão ansioso pelo resultado quanto os nossos seguidores e amigos que sempre nos perguntam quando vai ter uma peça, quando vamos estrear. Andando devagar, um passo de cada vez, estamos indo. Esse ir esta sendo muito prazeroso. Outra coisa que venho pensando, que consequentemente me gera um certo orgulho, é o fato de estarmos correndo contra os muros e batendo a cabeça sem medo. Caímos, levantamos e tornamos a bater a cabeça e assim sucessivamente.
Jacarandá...
A vida continua e num pudêmo pará!
Bruno Garbuio - viciado em cafeína, grande companheira nos dias de pouco sono.
Minha avó talvez diria com total convicção que este provérbio ou dito se encaixaria perfeitamente no andar do Preto no Branco. Hoje, após a orientação do nosso querido Supervisor, Fabiano Lodi (detalhe: não mais orientador, ele subiu de cargo) tivemos uma breve discussão que reverberou em alguns pensamentos que venho alimentando. Acho digno abrir um parênteses e dizer que o encontro de hoje foi bem bacana. Por ter dormido apenas três horas na última madrugada e por estar a base de cafeína o dia todo imaginei que não conseguiria parar de pé e em algum momento meu corpo iria se encontrar com o chão em um ato sinônimo de fraqueza, sorte que isto não aconteceu. De qualquer forma senti, assim como disse o querido patrãozinho palmeirense, Fernando Cruz, que mesmo cansados nos entregamos bastante, ''demos o sangue''. Claro que este entregar ainda não atingiu um grau elevado que nos conduz a afirmarmos com total precisão que de fato foi ótimo. Talvez este grau nem chegue e o atirar cada dia mais e tentar alcança-lo é de tamanha importância. Seria redundante, da minha parte, dizer que nunca chegaremos a perfeição e que é necessário, mesmo consciente disto, tentar cada dia mais, com a finalidade de aperfeiçoar e nunca se contentar com um resultado acreditando que foi de bom tamanho, escrever todas essas palavras me parece banal, tendo em vista que esta parte ficou mais familiar com algum determinado capítulo de algum livro, tipo O segredo, que diria que nós podemos, basta tentarmos e tentarmos e tentarmos e tentarmos... ( nada contra que leu ou quem segue o segredo).
De qualquer forma, tenho acreditado no que estamos criando. Talvez eu esteja tão ansioso pelo resultado quanto os nossos seguidores e amigos que sempre nos perguntam quando vai ter uma peça, quando vamos estrear. Andando devagar, um passo de cada vez, estamos indo. Esse ir esta sendo muito prazeroso. Outra coisa que venho pensando, que consequentemente me gera um certo orgulho, é o fato de estarmos correndo contra os muros e batendo a cabeça sem medo. Caímos, levantamos e tornamos a bater a cabeça e assim sucessivamente.
Jacarandá...
A vida continua e num pudêmo pará!
Bruno Garbuio - viciado em cafeína, grande companheira nos dias de pouco sono.
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