E mais uma sexta fria chega na cidade do Clima...
O Preto no Branco, por sua vez, na medida do possível procurou se esquentar e manter-se aquecido no decorrer de toda a semana. O Frio, o Vento e o Rio não impediram de nos reunirmos em nenhuma madrugada, todos os nossos encontros foram muito bem realizados e com várias atividades. Logo de cara as cenas tomaram conta da semana, proposta pelos integrantes cada um realizou a partir de um tema uma cena, essas giravam em torno do universo Caipira e o resultado não poderia ser diferente, muitas coisas interessantes, propostas e idéias surgiram. No decorrer dos demais dias, fomos lendo e discutindo textos como Será o Benedito?! de Olayr Coan, Causos de São Carlos e novamente o Coisin Denirso da grande peça Lugar Onde o Peixe Pára do Grupo Andaime .O Trabalho de corpo, com ênfase nas partituras corporais, não pararam de forma alguma. A corda , que já estava presente nos aquecimentos da farsa medieval Isabela, astróloga de Araque , foi a nossa maior companheira durante toda esta semana. Antes de ensaiarmos, na quarta feira, tivemos a grande oportunidade de prestigiar o trabalho do grupo Balagan que veio para São Carlos com o espetáculo Prometheus Nostos onde tivemos um show de atuação, percepção corporal, presença no espaço cênico e um Coro maravilhoso, invejável no bom sentido. Logo após o espetáculo tivemos uma outra grande oportunidade, desta vez foi ouvir a diretora do grupo, Maria Thais, falar sobre o processo que estão passando na montagem deste trabalho, que há dois anos vêm sendo realizado.A semana continuou... E hoje, exclusivamente hoje, teremos o A(p)arte da vez, daqui a pouco no Centro Cultural da Usp, onde estaremos marcando presença .
Jacarandá...
A vida continua e num pudêmo pará!
03 junho 2011
No sábado a tarde...
Haverá no instituto Janela Aberta o Encontro Setorial do Livro e Leitura, Teatro e Dança em seguida acontecerá o Sarau Impressões, fechando o dia com palco aberto para intervenções artísticas, musicais e leituras de poesia. Lembrando que o Encontro, que têm por finalidade discutir e construir o plano municipal de cultura. começará às 15h.
Numa sexta a noite...
Podemos participar de um grande evento... Siga as instruções:
O TUSP e a PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA tem a honra de convidá-lo para:
A(P)ARTE DA VEZ N.1
Lançamento da revista aParte XXI n.3.
Assembléia de arte com coletivos de arte universitários.
03 de junho de 2011, sexta-feira | 19h
Centro Cultural da USP de São Carlos - Rua Dr. Carlos Botelho, 1465.
Entrada gratuita e livre
O primeiro A(p)arte da vez – ocorrido no prédio da rua Maria Antônia dia 08.12.10, por ocasião do lançamento do terceiro número da aParte XXI , a revista do TUSP – teve destaque na matéria "No fim do ano, a surpresa vem de universitários", de Jefferson Del Rios, publicada no dia 28.12.10 no Estadão.
A partir do evento, a matéria trata da importância histórica e atual da arte e do teatro vinculados às universidades.
A partir do evento, a matéria trata da importância histórica e atual da arte e do teatro vinculados às universidades.
O TUSP também teve sua atuação em 2010 reconhecida com duas indicações na edição atual do Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro.
A primeira na categoria "Publicação dedicada ao universo do teatro (segundo semestre de 2010)", pela edição de retomada do terceiro número da revista do TUSP, aParte XXI , cujos dois primeiros números datam de 1968;
A outra pelo Circuito TUSP de Teatro, na categoria "Prêmio Especial", por levar espetáculos e oficinas teatrais a cidades e campi do interior de São Paulo.
A primeira na categoria "Publicação dedicada ao universo do teatro (segundo semestre de 2010)", pela edição de retomada do terceiro número da revista do TUSP, aParte XXI , cujos dois primeiros números datam de 1968;
A outra pelo Circuito TUSP de Teatro, na categoria "Prêmio Especial", por levar espetáculos e oficinas teatrais a cidades e campi do interior de São Paulo.
Conheça a a(P)arte XXI , a revista do TUSP no dia 03/6, no Centro Cultural da USP, na mesma ocasião assembléia de arte de grupos universitários.
Os interessados no terceiro número da aParte XXI , a revista do Teatro da Universidade de São Paulo, podem retirar exemplares da revista gratuitamente no dia 03/6.
Os interessados no terceiro número da aParte XXI , a revista do Teatro da Universidade de São Paulo, podem retirar exemplares da revista gratuitamente no dia 03/6.
01 junho 2011
Teatro de Feira, baderna, bagunça...
Tantos significados para uma única palavra... BALAGAN
E na noite de amanhã, quarta feira, a Cia. de Teatro Balagan, virá com toda sua energia para apresentar o seu espetáculo ''PROMETHEUS NOSTOS'' nas Quartas Alternativas, confira:
E na noite de amanhã, quarta feira, a Cia. de Teatro Balagan, virá com toda sua energia para apresentar o seu espetáculo ''PROMETHEUS NOSTOS'' nas Quartas Alternativas, confira:
Quarta-feira, dia 01/06, as 20hrs, no Teatro Municipal Doutor Alderico Vieira Perdigão
31 maio 2011
A menina que dançou com o Satanás...
Certa vei, tinha uma bela minina que morava numa fazenda lá nos cafundó do Judas. Ela
crescia com a vontade estampada de ir a um baile. Isso memô, a um baile. Na época, na
cidade, acontecia baile quase toda semana, sempre no memô lugar, ali, perto da praça
do Bonde. E nada da minina aparece. Seus pais eram severos. E sempre que existia uma
dificuldade desse tamanho, as pessoas se atinham ao Tinhoso. Era pacto de violeiro, pacto pra
chover, pacto pra mode nascer filho hómi, e a moça... a moça fez seu pacto pra ir ao baile!
Como o Tinhoso não faia, numa bela noite de sexta feira, lá foi ela... levada pelo Simitrole da
fazenda. Quem puxava era a égua Valentina e o peão Mangaba no comando. Cortaram o
estradão de chão duro e carregado de pedra, não poderia ser fácil.
Chegando no balão, ao descer do simitrole, a moça chamou a atenção de todos. E fez a maior
atrapaiada da sdua vida. Disse assim: Nesse baile, eu vou dançar nem que seja com o Diabo!
E seguiu para dentro do recisnto. O pobre peão Mangaba escutou o disparate. De mansinho,
se acomodou no simitrole depois de amarrar a égua Valentina no morão da cerca que não
ficava longe dali.
E lá se foi a Minina.
O baile tinha as cores que ela imaginava em seus delírios. As danças eram lindas e ela olhava
para aprende os passos. Como ela faria se um rapaz a convidasse para dançar? Faceira
como era, logo aprendeu, e suas expectativas aumentavam a cada fim de música. Será agora?
Ninguém a convidava. Mais uma, nada. Outra, outra... E a moça foi se franzindo na cadeira,
murchando como uma rosa se despede da primavera.
Foi aí que todos tiveram uma estranha surpresa. Um homem desconhecido adentrou no
salão, imponente que só ele, vestindo trajes modernos e elegantíssimos, como ninguém ali
usava. Chamou a atenção até mesmo dos músicos que arrastavam o som da sanfona, violão,
percussão improvisada e mais dois ou três instrumentos que não me arrecordo.
Ele estava predestinado a dançar com ela, a Minina. Sem cumprimentar uma alma de Deus, se
aproximou dela e a convidou para dançar.
A música seguiu alegremente, assim como a dança. Pareciam ser feitos um para o outro.
Rodopiavam pelo salão, dançaram, dançaram, dançaram. Não conversaram, apenas
dançaram.
Foi quando aconteceu um grande estouro, a ponto de deixar todo mundo cego naquele
momento. Apenas dava pra ver um vulto no meio do fumaceiro. Era ele, o Tinhoso, seus chifres
e seu rabo pontudo dando rodopios infernais. A moça, ninguém nunca mais viu, apenas seu
vestido restou, esticado no tablado da casa de baile.
Logo, a poeira baixou, as pessoas sumiram, largando para trás o lindo vestido inocente da
Minina, e levando na memória o cheiro de enxofre daquela fumaça densa e misteriosa.
Até hoje, nunca mais ninguém soube nenhuma notícia dela. Nem mesmo o peão Mangaba,
que esperava no Simitrole, teve notícia da Minina.
crescia com a vontade estampada de ir a um baile. Isso memô, a um baile. Na época, na
cidade, acontecia baile quase toda semana, sempre no memô lugar, ali, perto da praça
do Bonde. E nada da minina aparece. Seus pais eram severos. E sempre que existia uma
dificuldade desse tamanho, as pessoas se atinham ao Tinhoso. Era pacto de violeiro, pacto pra
chover, pacto pra mode nascer filho hómi, e a moça... a moça fez seu pacto pra ir ao baile!
Como o Tinhoso não faia, numa bela noite de sexta feira, lá foi ela... levada pelo Simitrole da
fazenda. Quem puxava era a égua Valentina e o peão Mangaba no comando. Cortaram o
estradão de chão duro e carregado de pedra, não poderia ser fácil.
Chegando no balão, ao descer do simitrole, a moça chamou a atenção de todos. E fez a maior
atrapaiada da sdua vida. Disse assim: Nesse baile, eu vou dançar nem que seja com o Diabo!
E seguiu para dentro do recisnto. O pobre peão Mangaba escutou o disparate. De mansinho,
se acomodou no simitrole depois de amarrar a égua Valentina no morão da cerca que não
ficava longe dali.
E lá se foi a Minina.
O baile tinha as cores que ela imaginava em seus delírios. As danças eram lindas e ela olhava
para aprende os passos. Como ela faria se um rapaz a convidasse para dançar? Faceira
como era, logo aprendeu, e suas expectativas aumentavam a cada fim de música. Será agora?
Ninguém a convidava. Mais uma, nada. Outra, outra... E a moça foi se franzindo na cadeira,
murchando como uma rosa se despede da primavera.
Foi aí que todos tiveram uma estranha surpresa. Um homem desconhecido adentrou no
salão, imponente que só ele, vestindo trajes modernos e elegantíssimos, como ninguém ali
usava. Chamou a atenção até mesmo dos músicos que arrastavam o som da sanfona, violão,
percussão improvisada e mais dois ou três instrumentos que não me arrecordo.
Ele estava predestinado a dançar com ela, a Minina. Sem cumprimentar uma alma de Deus, se
aproximou dela e a convidou para dançar.
A música seguiu alegremente, assim como a dança. Pareciam ser feitos um para o outro.
Rodopiavam pelo salão, dançaram, dançaram, dançaram. Não conversaram, apenas
dançaram.
Foi quando aconteceu um grande estouro, a ponto de deixar todo mundo cego naquele
momento. Apenas dava pra ver um vulto no meio do fumaceiro. Era ele, o Tinhoso, seus chifres
e seu rabo pontudo dando rodopios infernais. A moça, ninguém nunca mais viu, apenas seu
vestido restou, esticado no tablado da casa de baile.
Logo, a poeira baixou, as pessoas sumiram, largando para trás o lindo vestido inocente da
Minina, e levando na memória o cheiro de enxofre daquela fumaça densa e misteriosa.
Até hoje, nunca mais ninguém soube nenhuma notícia dela. Nem mesmo o peão Mangaba,
que esperava no Simitrole, teve notícia da Minina.
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