11 junho 2012

Nessa SEXTA!

O projeto Juventude? Atitude!


em mais um ENSAIO ABERTO

Traz a oficina de voz para atores: "Palavra cantada. Palavra falada."

com

Eric D'Ávila - Musicista, licenciado pela Universidade Estadual de Londrina. Fez direção musical e preparo vocal para 17 espetáculos de teatro. É professor e preparador vocal para atrizes e atores e músicos. Integrante do Grupo Teatral Parlendas.

Dia 15 de junho às 15h no Preto No Branco.

10 junho 2012

Dossiê Nozeróis - Fundo Municipal

Como já foi muitas vezes comentado neste blog o Preto no Branco conta com recursos financeiros de um projeto aprovado pelo Edital do Fundo Municipal de Cultura da cidade de São Carlos e como também já foi mencionado neste mesmo espaço, contamos com outros artistas que desenvolvem trabalhos junto ao grupo. Conosco estão Alexandre Rodrigues, Grazielli Cerroni, Eduardo Jazedje, Roberto Badra, entre outros. Esses desenvolvem acompanhamentos de determinadas áreas com a finalidade de acrescentar no modo de trabalho do grupo outras maneiras e conhecimentos. Após este diálogo com artistas faremos diálogos com a cidade, por meio de oficinas, com o intuito de passar adiante o que aprendemos e formalizamos enquanto treinamento e métodos do Preto no Branco. Até o presente momento desenvolvemos um trabalho com o fonoaudiólogo Roberto Badra, com uma bagagem imensa de exercícios de aquecimentos e desaquecimentos e outro trabalho com o músico Eduardo Jazedje, nosso querido Dudu.
Ainda este mês virão Alê e Gra para acrescentar o treinamento corporal e de dança. 
Fora esses artistas citados ainda contamos com Marcelo Ducatti que desenvolverá a identidade visual para os cartazes e flyers, além da participação de artistas plásticos, cenógrafos, figurinistas e costureiros.
Nos acompanhe, veja como estão sendo realizados os trabalhos do Preto no Branco no projeto Nozeróis.





Jacarandá.

Dossiê Nozeróis - Acompanhamentos.

Em mais um ano de Projeto Ademar Guerra o Preto no Branco desta vez está recebendo a artista  Ana Paula Ibañez que vem nos acompanhando e nos orientando neste tempo de aproximação do lançamento de um novo trabalho. As orientações tem proporcionado discussões e momentos práticos que acrescentam conteúdos e técnicas na formação de cada artista do Preto no Branco. A passagem pela máscara neutra, os momentos de jogos e os acréscimos e retiradas dos corpos dos personagens fazem deste processo uma escola do fazer teatral. Descobertas e mais descobertas ajudam a preencher nossa antiga mala de conhecimento... Parece papo furado, mas juramos de pés juntos que está funcionando.

Dossiê Nozeróis - Personagens

E como era de se esperar nossos personagens não fogem de tudo que levantamos... Nada mais óbvio, não?
Os andarilhos loucos, os personagens das histórias que eles contam estão aparecendo e sendo trabalhados. Um apontamento necessário aqui, outro lá, e assim vamos modelando os nossos personagens. Assim vamos pensando seus corpos, suas manias, seus gostos e posicionamentos. A construção está sendo interessante. Paulinha, a orientadora do Projeto Ademar Guerra, tem dado muitas indicações de âmbito técnico. Os jogos, os treinamentos e demais trabalhos que permeiam este momento estão sendo cada dia mais trabalhados. O resgate de algumas coisas que já fazíamos em ensaios em determinados momentos também estão servindo para criar novas relações e possibilidades. O Olhar de fora, do espectador de profissão Fernando Cruz, estão apontando várias lados. Claro que no meio disto tudo sempre há uma discussão ou outra, mas que no fundo só tende a acrescentar. 
Neste novo processo há muitas trocas de personagens que exigem formas diferentes. O trabalho está sendo cansativo, mas rico ao mesmo tempo. Aos poucos vamos amadurecendo. Treino, treino e mais treino, o trabalho sério não pode parar!

Dossiê Nozeróis - Dramaturgia

É chegada a hora... Ou já passou da hora, é o que muitos dizem!
Independente do posicionamento, após uma longa trajetória, com muitas mudanças, estamos próximos a um ponto final que na verdade não passa de uma reticências. Estamos trabalhando bastante para finalizar o espetáculo fruto do projeto Nozeróis que começou em 2010... PASMEM!
Dois anos se passaram e por incrível que pareça a estrutura dramatúrgica ganhou força somente neste ano, após centenas de experimentos, propostas, pesquisas, referências e discussões. O que começou lá atrás modificou no decorrer dos tempos. Campbell, Mitologia greco-romanas, mitologia africanas, Jung, tarô, causos de São Carlos (mais especificamente ''A mulher que dançou com o Diabo'') peças de dramaturgos brasileiros como Miroel Silveira e Olair Coan e obras de grandes dramaturgos como Eurípides, Sófocles, Brecht, Lorca assim como quadros, músicas, movimentos culturais e até visitas na instituição Alcoólicos Anônimos. Tudo apareceu. Muitas coisas neste balaio de gato que finalmente ganha forma. Teatro é Ação, é isso? 
Depois de muita discussão está mais do que na hora de concretizar. 
Mas afinal, como se deu a nossa história?
Depois de muito trabalho as coisas apareceram dos próprios integrantes, que embora não sejam dramaturgos, se arriscaram na arte de escrever. A partir de centenas de improvisações as coisas começaram a ganhar corpo após cada um escrever as ideias advindas de muito suor. Juntando ali, colando cá, o nosso esqueleto foi sendo formado em cima de todo Conteúdo que levantamos. Um acompanhamento dramatúrgico, de um dito cujo cuja profissão é justamente escrever textos teatrais, virá mais para frente, através do Projeto Ademar Guerra, assim esperamos. Esperamos que o dramaturgo possa contribuir para esclarecer tudo que escrevemos. Isso, sem tirar da reta todo o nosso trabalho de sala de ensaio, com jogos entre os personagens e trabalho de cena em cima do que foi criado. O dramaturgo poderá dar aquele laço final, sabe? Quem sabe?!
Mas antes deste chegar estamos nós aqui na cidade do Clima colocando nossos pontos de exclamações. Nossos cegos andarilhos contam histórias. O Herói está aí! Assim esperamos!
O Louco do tarô, o mundo que o circunda, tudo isto faz parte do universo que exploramos e pretendemos apresentar. Em breve faremos o nosso primeiro compartilhamento de processo, apresentaremos para a cidade o trabalho fruto de horas dentro de uma sala fechada. Assim esperamos...