31 julho 2014

Bate-papo online com Fabiano Lodi:"Método Suzuki, Viewpoints e Composição"

(Foto: Acervo pessoal)


"Método Suzuki, Viewpoints e Composição: a experiência na SITI Company" é o tema do bate-papo online promovido pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco nesta quinta-feira (31), das 16h às 17h, aqui no portal, com participação do diretor teatral Fabiano Lodi.

Nesta conversa serão levantados aspectos ligados à contínua atividade de aprimoramento artístico de atores, diretores, dramaturgos e outros criadores da cena contemporânea, a partir das técnicas teatrais combinadas no treinamento proposto pela SITI Company, companhia teatral de Nova York fundada em 1992 pelos diretores Tadashi Suzuki e Anne Bogart.

Participar do encontro virtual é muito simples: basta acessar www.spescoladeteatro.org.br na data e horário marcados.

Sobre o participante
Fabiano Lodi é diretor teatral. Tem formação em Teatro pelo CEART (Centro de Artes) da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). Foi orientador artístico do Projeto Ademar Guerra, Programa Vocacional e Projeto Educacional SESI de Teatro Musical. Em 2012, premiado com bolsa do Ministério da Cultura, participou de atividades artísticas coordenadas pela SITI Company, em Nova York. Atualmente cursa o Mestrado em Artes no IA-UNESP, em São Paulo.

Recentemente, ministrou o curso de Extensão Cultural "Treinamento Viewpoints e introdução ao método Suzuki", ao lado de Luah Guimarães, na SP Escola de Teatro.

Serviço
Bate-papo online com Fabiano Lodi
Tema: "Treinamento combinado – Método Suzuki, Viewpoints e Composição: a experiência na SITI Company"
Quando: Quinta-feira (31/7), das 16h às 17h

 Na íntegra AQUI.

O relato da semana, sem imagens

Na noite de ontem e na tarde de hoje o Preto no Branco se reuniu no Espaço Provisório para realizar os últimos dois Workshops desta vez conduzidos por Bruno Garbuio e Nádia Stevanato. Em ambos os dias não tiramos fotos, então nos desculpe, caro leitor, você terá que se conformar com apenas nossos relatos que se encontram abaixo:


Terça das composições


A partir das 18h30 da terça-feira quente e fria de São Carlos os integrantes do grupos forma chegando ao Espaço Provisório. Um papo daqui, uma descontração de lá e começamos aos poucos nosso dia de trabalho. Bruno Garbuio começou conduzido o dia com um aquecimento breve e com uma sequência de exercícios que foram despertando nossos corpos e ativando todas as suas partes. Com um jogo de velocidades e pausas fomos ocupando todo o nosso espaço com nosso suor . Após o ponto alto de energia, nos concentramos para a primeira composição da noite que resumia em fazer uma Composição partindo de uma Geleia Musical, onde os integrantes se revezaram sendo maestros que conduziram os demais que tiraram sons de todos os objetos que havíamos separados. Desta Composição escolhemos uma música que compusemos coletivamente e que foi eleita para entrar nas outras duas composições que construímos. Ambas tinham relação com alguns pontos específicos que estamos trabalhando há um tempo, mas não eram necessariamente ligadas à Sapateira Prodigiosa. Finalizamos nosso dia com uma massagem coletiva em roda para fechar a nossa noite.





Quarta do ponto final


Na tarde da quarta quem tomou as rédeas da condução foi Nádia Stevanato que nos trouxe uma proposta deliciosa de cantar nossa famosa ciranda Tá Caindo Fulô na abertura do encontro. Na ocasião começamos a cantar juntos conforme íamos sentindo o movimento, os passos nossos na Terra com toda sua energia, e disto tudo surgiu um novo modo de cantar inteiramente nosso. Em seguida Nádia propôs trabalharmos com nosso corpos que foram totalmente influenciados por músicas eruditas e instrumentais como Pedra Branca. Destes movimentos que começaram com um alongamento entramos em uma grande dança coletiva com mudanças de velocidades, planos e interações entre todos. Após este trabalho corporal mergulhamos em um estudo de Gestos onde nos cumprimentávamos com um aperto de mão e tínhamos que estar atentos a este movimento. No final do encontro fizemos um improviso que gerou um diálogo pertinente no nosso CCC, o famoso momento que sentamos para compartilharmos nossas crises, criações e críticas.

27 julho 2014

Os ensaios da semana

Nessa semana que passou além da apresentação do Ao Revés do Papel também tivemos nossos encontros do Processo Sapateira com a continuação dos Workshops. Confira abaixo como foi cada dia:



Quinta Fria com Bexiga.

Na quinta-feira a tarde o workshop foi conduzido por Mylene Corcci que começou o dia com uma proposta de roda onde liberamos todas as energias ruins cantando e mandando para o universo as vogais do nosso nome com toda força possível. Os exercícios seguintes lembravam exercícios do Augusto Boal, que com o espaço, com bexigas e com nosso corpo, fomos jogando e brincando. Após essa etapa de jogo e aquecimentos fomos mergulhar na Improvisação. Nesta etapa Mylene indicou a todos que poderiam utilizar qualquer roupa e ou objeto do nosso templo KAPARAÓ e que ao entrarmos no linóleo central o jogo deveria começar, em determinado momento, se alguém quisesse, poderia pegar um dos papéis que encontravam-se nos cantos da sala e ao lê-los deveria propor a ação proposta no jogo de improviso. Do jogo diversas imagens e relações surgiram, nenhuma necessariamente ligada a criação, com os personagens do nosso processo, mas todos com relações muito parecidas ou iguais das que estamos trabalhando.


Quinta - a noite da Produção

Na quinta a noite, após o nosso ensaio, Fernando Cruz chegou para fazermos a reunião de Produção. Na ocasião apontamos quais eram os editais abertos, fizemos um rápido feedback sobre a apresentação da quarta em Mococa e levantamos possibilidades de futuros Projetos. 



Sexta com Roda-viva

Na sexta-feira a condução do workshop ficou por conta da Fernanda Marinelli que abriu o dia com uma dinâmica onde todos nós customizamos bexigas, enchemos e brincamos com elas... Conforme Fernanda ia narrando as ações íamos saindo ou entrando do linóleo, fazendo um movimento no qual as vezes encontrava-se apenas uma pessoa no centro tentando deixar todas as demais bexigas no alto. 
Na sequência a proposta foi que trabalhássemos com o corpo e voz. Durante boa parte da tarde testamos viewpoints vocais em duplas, onde um era o olheiro e o outro o executador. No término do dia fizemos a roda-viva dos personagens. Um de cada vez ia até o KAPARAÓ pegava alguma roupa e ou objeto e voltava até o centro da roda para ser entrevistado por todos os demais. Desta brincadeira de improviso surgiram diversas pérolas, como o Sapateiro revelando sua formação em Havard, o Rutra Júnior, Maria Luiza, a Vizinha mãe das gêmeas na juventude e a Cláudia, a vizinha santa apaixonada pelo Sapateiro.




Nesta semana que vai entrar o trabalho de Workshop continuará... Nos acompanhe!

Como foi em Mococa?

No dia 23 o Preto no Branco foi até Mococa para apresentar o Ao Revés do Papel  na 47° Semana Universitária Mocoquense. A apresentação aconteceu no Teatro Municipal da Cidade, um lindo prédio antigo, enorme, bem no centro da cidade. A recepção calorosa foi muito gostosa. Mococa, desde o momento que entramos na cidade, nos recebeu com muito carinho. Do Palmeirense da entrada da cidade que nos indicou onde era o Teatro até os organizadores da Semana e todos que estiveram presentes. A Apresentação foi muito deliciosa, o Teatro lotado trocou muita energia boa conosco o tempo todo. No término tivemos um breve bate-papo com alunos de teatro da cidade, que fizeram algumas questões sobre o nosso processo. Confira algumas fotos tiradas por nós:


















Fotos de Mococa por Edis Bernardes

Na última quarta (23) o Preto no Branco esteve em Mococa na 47° SUM e o fotógrafo Edis Bernardes fez o registro do dia. Confira abaixo algumas fotos da pré- apresentação, apresentação e pós-apresentação:


Pré-Apresentação:







 Apresentação:







Pós-Apresentação: