Não foi a primeira vez, mas na quinta(05) mais uma vez saímos para o quintal com a finalidade de ensaiar e passar as cenas no espaço onde pretendemos ocupar. Na vez anterior estivemos vendados no frio da madrugada naquele quintal de serragens. Andamos em todos os cantos, nos sujamos subindo nas árvores, brincando com a terra que se mistura com as serragens, rolamos no chão, exploramos ao máximo o rancho que denominamos Garagem Musical e vivenciamos vários momentos sem qualquer luz nos olhos.
O resultado?
Apareceram depois nos textos escritos por cada integrante a respeito da experiência vivida. Destes pegamos partes e levamos para os ensaios. As experiência recordadas, na medida do possível, estão nos corpos dos que atuam.
No último ensaio, como já comentado, as coisas foram um pouquinho diferente. Já estávamos com o texto na cabeça, com algumas partituras corporais e ideias a serem exploradas. Retornar no espaço onde fizemos experiências vinculadas a não percepção visual é de tamanha importância já que nossos cegos, assim como o do Brueghel e do Guelderode, sofrem pelo simples fato de viverem em um espaço cheios de delimitações e obstáculos.
Cair no fosso pode ser tanta coisa...
Nosso heróis mais um dia contam suas histórias!
Siga o grupo...
Acompanhe e veja como está o desenrolar desta história.
Jacarandá.
Jacarandá.
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