Um dia você me pediu para tirar satisfações do pó.
Eu perguntei a ele, como Fante.
Mas ele não responde.
O pó do resto de nós nunca vai responder.
Me dói, profundamente agudo, uma cócega dolorida na boca do estômago.
Lembrar de nós antes do pó é tão etéreo e acinzentado quanto aquele meu primeiro dia de aula do qual só lembro do medo e da chuva.
Eu perguntei do pó de nós e ele me chorou nos ombros.
Pobres de nós.
mais pobre ainda, ele
(2009)
cla.
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