Na última quinta(04) quem esteve por São Carlos na casa do Preto no Branco foi Lube que é orientador específico de Direção do Projeto Ademar Guerra. Lube dirige o grupo XIX de Teatro e leciona na ELT. Muitos pontos de intersecção aparecem neste breve currículo de Lube, pois o XIX é um grupo que admiramos, sobretudo pela pesquisa e relações que estabelecem com espaços alternativos, pensando na dramaturgia que podem surgir daí e a ELT é uma escola que tivemos alguns breves contatos. O grupo que Lube dirige ocupou a Vila Maria Zélia em São Paulo, uma vila operária construída no século passado. Em 2010 alguns integrantes do Preto no Branco (inclusive eu que escrevo - Bruno Garbuio) fizemos uma vivência numa noite fria em alguns cantos da Vila, finalizando com uma interação e construções de cenas na escola masculina abandonada. Esta vivência foi realizada através do Projeto Ademar Guerra e contou com vários grupos do estado de São Paulo.
Mas, afinal, o que tudo isso tem a ver com o Preto no Branco e o trabalho que vem realizando?
Lube, após ver nossa peça levantou várias questões, sobretudo acerca do espaço onde está sendo realizada. Nós, desde quando a criamos tínhamos imaginado esta peça no nosso quintal, com a serragem que tem no chão e etc. e isso foi um ponto de partida para várias interrogações, questionamentos, encabulações e discussões de como estamos fazendo. Discussões que perduram até hoje. Discussões que foram mais enfatizadas ainda com a vinda de Lube. Além de levantar pontos importantes da peça, Lube levantou pontos importantes do nosso próprio espaço, com toda a dramaturgia que há naquele lugar. Desde os desenhos na parede, até as árvores nomeadas.
Muito pano pra mangar surgiu. Muitas questões e pensamentos sobre direção, interpretação dramaturgia foram levantados... Agora Jacarandá! A Vida continua e num pudêmo pará!
PB + Luba |
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