18 julho 2013

Ontem

A segunda apresentação do Preto no Branco foi realizada na noite de ontem, finalizando nossa participação no 1° FESTA. Com um público muito gostoso, que preencheu boa parte do teatro, fizemos uma apresentação gostosa. Em breve as críticas do espetáculos serão colocadas aqui no blog. Nos acompanhem.

Jacarandá.

Um comentário:

dinha disse...

Fiquei em suspenso quando a peça terminou. Se houvesse cinco minutos de silêncio depois de apagar aquele lampião, eu teria chorado copiosamente durante cinco minutos. Não choraria a morte da personagem ou da mulher que estava ali, mas a morte do sonho dela.
Desde que o Fernando comentou que o PB estava estudando essa imagem mítica do heroi, fiquei interessada no grupo.
Na verdade, me interessei pelo PB pela primeira vez quando vi Fernando e David em cena, estilo Oscarito e Grande Otelo, fazendo fábulas de Andersen para crianças. Era fascinante. Dava pra aprender só de olhar.
De certo modo, o grupo continua trabalhando com fábulas. "Ao revés do papel" tem uma aura de fábula da vida real - se é que este termo existe. Mas a moral da história é muito difícil de traduzir em palavras. A vida é difícil de traduzir em palavras. Se traduz em gesto, em história de corpo presente.
Por isso senti falta de cinco minutos de silêncio no final. Pra ter tempo de chorar a miséria e a beleza humanas.