A segunda apresentação do Preto no Branco foi realizada na noite de ontem, finalizando nossa participação no 1° FESTA. Com um público muito gostoso, que preencheu boa parte do teatro, fizemos uma apresentação gostosa. Em breve as críticas do espetáculos serão colocadas aqui no blog. Nos acompanhem.
Um comentário:
Fiquei em suspenso quando a peça terminou. Se houvesse cinco minutos de silêncio depois de apagar aquele lampião, eu teria chorado copiosamente durante cinco minutos. Não choraria a morte da personagem ou da mulher que estava ali, mas a morte do sonho dela.
Desde que o Fernando comentou que o PB estava estudando essa imagem mítica do heroi, fiquei interessada no grupo.
Na verdade, me interessei pelo PB pela primeira vez quando vi Fernando e David em cena, estilo Oscarito e Grande Otelo, fazendo fábulas de Andersen para crianças. Era fascinante. Dava pra aprender só de olhar.
De certo modo, o grupo continua trabalhando com fábulas. "Ao revés do papel" tem uma aura de fábula da vida real - se é que este termo existe. Mas a moral da história é muito difícil de traduzir em palavras. A vida é difícil de traduzir em palavras. Se traduz em gesto, em história de corpo presente.
Por isso senti falta de cinco minutos de silêncio no final. Pra ter tempo de chorar a miséria e a beleza humanas.
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