7 de setembro 2013
A partir das 14h até às 22h.
Largo General Osório, nº 21 (em cima do Amarelinho/ao lado da Sede Luz do Faroeste)
Atividades no dia também na Sede Luz o Faroeste, Rua do triunfo, 305
Inaugurar é dar princípio a algo, fazer nascer no mundo uma ideia nova, um novo tempo, novas criaturas, potencialidades de transformação das coisas tais como estão. Ver nascer algo ou alguém é ver nascer um ponto de vista diferente sobre as diversas questões e matérias que permeiam nosso contexto. Esse ponto de vista, novidade no mundo, será balizado por uma rede de necessidades e interesses que poderão dizer respeito ao mais privado dos âmbitos até às circunstâncias mais públicas de nossos horizontes. E isso terá um resultado, um resultado imprevisível, mas que certamente travará relação direta com as decisões feitas nos primeiros passos.
Bom, vamos dar nomes aos bois: A Ocupação Cultural Amarelinho da Luz começa no mundo a partir de agora, mais especificamente na rua General Osório n°23, região da Luz, em cima do histórico bar Amarelinho onde a cultura do samba em São Paulo se mantém viva com as rodas que ocorrem aos sábados por entre as mesas e cadeiras do estabelecimento.
Diante do Largo General Osório, onde uma pequena praça abandonada serve de abrigo às criaturas invisíveis do centro de São Paulo com seus cachimbos e cobertores desgastados pelas intempéries da rua.
Perto da Avenida Mauá, na qual se encontra a grande Ocupação Mauá, residência de mais de 270 famílias que lutam por moradia na prática cotidiana, de forma corajosa e absolutamente política.
Bem em frente ao edifício onde se encontra a Ocupação Cultural Amarelinho da Luz, podemos ver a Escola de Música do Estado de São Paulo Tom Jobim que a todo instante pulsa em notas musicais, ritmos e ruídos, como que em produção de uma trilha sonora clássica e urbana para os ouvidos dos passantes, trabalhadores, traficantes, policiais e moradores dos arredores. Do outro lado, também diante da esquina onde está a Ocupação, mira-se o Hotel Piratininga com suas luzes coloridas nas janelas, mudando de minuto em minuto de tom, na dança de alegrar hóspedes e gatos de rua.
Para além desta cartografia tropicalista sobre o entorno da Ocupação Cultural Amarelinho da Luz, é importante constatarmos o seguinte: não se pode, e nem parece ser possível, ignorar o contexto que nos envolve. Como artistas de coletivos, agentes culturais, precisamos lançar olhares estéticos e políticos para problematizar os sistemas cotidianos da região do centro de São Paulo e construir uma perspectiva política democrática, amoral e libertária sobre as ações culturais que envolvem os habitantes da região, considerando-os indivíduos e coletivos sociais que precisam ser observados verdadeiramente como protagonistas históricos da região.
Dez coletivos de produção cultural em cinema e teatro juntos se organizaram através da mediação da Cia. Pessoal do Faroeste para organizar a articulação necessária à constituição macrocoletiva do Amarelinho da Luz. Em reuniões de caráter deliberativo, os grupos ocupantes são representados por seus integrantes e as escolhas são pautadas fundamentalmente no diálogo e em acordos pertinentes ao bom funcionamento do maquinário coletivo.
Em março de 2013, ocorreu o primeiro encontro dos coletivos que viriam a integrar a Ocupação Cultural Amarelinho da Luz que neste momento vem à público em plena construção, desenvolvendo-se como núcleo de investigação e produção de formas culturais de combate às políticas higienistas que historicamente têm sido estabelecidas na região central da cidade de São Paulo.
Os coletivos que compõem a Ocupação Cultural Amarelinho da Luz são: GRUPO ENCENAÇÃO, AMESMA CIA, MESTREMUNDO, AS GRAÇAS, INSTITUTO VOZ (IVOZ), COLETIVO DE GALOCHAS, ASSOCIAÇÃO RASO DA CATARINA, CIA. DO TERROR, COLETIVO O COMBO DE ARTE INDEPENDENTE e COLETIVO 2ªOPINIÃO, curadoria: PESSOAL DO FAROESTE
Esses grupos estão em processo político e criativo para que suas propostas cênicas e audiovisuais conversem intensamente com a região da Luz, na contracorrente dos discursos hegemônicos que anulam a legitimidade da vida cotidiana específica das regiões críticas da cidade, vida cotidiana essa que origina um processo cultural historicizante e de profunda importância para uma análise social transformadora e gregária. Considere-se convidado para a festa.
Por Paloma Franca,Coletivo 2ª Opinião
A OCUPAÇÃO AMARELINHO DA LUZ
A Ocupação Cultural Amarelinho da Luz surgiu em 2013 através da convocação do diretor da Cia Pessoal do Faroeste, Paulo Faria, a grupos que se mostrassem interessados em compartilhar um espaço de trabalho artístico e cultural na região da Luz, área histórica de São Paulo que há algumas décadas vem sendo socialmente “higienizada” através de resoluções legais as quais operam em favor de um modelo excludente de crescimento da cidade, beneficiando as elites e as instâncias privadas.
A revitalização, ideia essa que encobre as verdadeiras facetas do processo higienista e de gentrificação na Luz, não prioriza e nem legitima a relação política entre os moradores e os expedientes históricos da região, A cultura da ocupação diz respeito a práticas de caráter substancialmente político. São diversos os exemplos de ocupações na cidade de São Paulo cuja finalidade é exigir do poder público condições mínimas de moradia e de deslocamento pelos eixos urbanos. O direito à cidade se dá, portanto, através de ações radicalizadas como essas que cada vez mais têm revelado na paisagem urbana fronts de organização social de famílias e indivíduos, precarizados pelo Estado, que não se cansam de lutar.
Atribuir novos e diferentes significados ao contexto social é um dos pressupostos das ações políticas e também da arte. Associar discursos de caráter social às práticas da cultura é de suma importância em nosso tempo, pois, através da configuração de uma interpretação simbólica sobre o meio, é possível problematiza-lo e transformá-lo.
Nesse sentido a Ocupação Cultural Amarelinho da Luz aponta para uma construção de eventos, experiências e objetos de apreciação simbólica a partir da organização e administração coletiva de um histórico edifício no cruzamento da rua General Osório com a rua do Triunfo. Com dez ateliês, sede dos grupos ocupantes divididos entre os seguimentos de teatro e cinema, e uma sala de ensaio comunitária, o espaço do prédio se redesenha como mais um ponto em São Paulo de articulação e irradiação de ações públicas, político-culturais, para com a comunidade do entorno e suas especificidades sociais.
texto: Paloma Amorim.
foto: Ruy Jobim Neto.
Coletivos da Ocupação e suas intervenções no dia 07
AMESMA CIA
14 horas: Recepção em seu atelier - que está com trabalhos em grafitte e poética visual criado pelo artista plastico brunomartelli -, onde as pessoas serão recebidas com comes e bebes além de um ótimo bate-papo com alguns integrantes do coletivo.
15 horas: Intervenção 01 (Experimentação: O Casal dos quase amantes): com os atores: Cloddoaldo Dias e Rodrigo Marcoz. Local: Piso Terreo.
17 horas: Intervenção 02 (Experimentação: Devaneios de um quase perdido) com a atriz: Priscila Labronici. Local: Nosso Atelier 15.
19 horas: Intervenção 03 (Experimentação: O Vendendor de Rosas) com o ator: Aloisio Bandarra. Na rua.
COLETIVO 2ª OPINIÃO
Exposição de ilustrações e fotos nas quais se expõem os espaços sociais, públicos e privados, nos quais há disputa e opressão de gênero. A exposição se dará em formato de varal no espaço do Coletivo 2ªOpinião, na Ocupação Cultural Amarelinho da Luz.
COLETIVO O COMBO DE ARTE INDEPENDENTE
16h: Recepção dos convidados com torta e cervejinha e apresentação do coletivo.
16h30 às 21h30: Exibição dos trabalhos do coletivo, seguida de bate-papo com os visitantes do Atelier (torta e cervejinha continuam).
COLETIVO ENCENAÇÃO
Às 16h fará ensaio aberto da sua montagem em construção, Bem Me quer.
COLETIVO 2ª OPINIÃO
Às 22h estreará na Sede Luz do Faroeste o espetáculo Casa de Homens, que cumprirá temporada, aos sábados às 22h e no domingo às 19h, durante o mês de setembro (a peça Homem Não Entra, do pessoal do faroeste cumpre temporada no mesmo mês as segundas, às 20h). Ingresso Pague Quanto puder – release anexo
GRUPO DE TEATRO PRETO NO BRANCO – convidado – São Carlos/SP
Apresentará na Sede Luz do Faroeste, às 15h o espetáculo "Ao revés do Papel" que acabara de ganhar a premiação do Festival Nacional de Teatro de Limeira: MELHOR ESPETÁCULO ADULTO
Todos os outros coletivos abrirão suas portas para que o público conheça seus ateliês.
Programação Contemporânea - Projeto Samba de Vitrine
14h Chorinho Família Contemporânea
16h Na Palma da Mão (lançamento do DVD do grupo)
18h O Centro do Samba
CURRÍCULOS dos coletivos
GRUPO ENCENAÇÃO sempre buscou discutir no teatro a importância da mensagem e a necessidade de se viver em sociedades diferentes, através do respeito e da ética. O Grupo trabalha revendo as questões das minorias, como aquelas presentes em tribos indígenas e em possíveis sociedades utópicas. Para o Grupo, as palavras humanismo, respeito e consciência, muito claras em seus espetáculos e estudos, estão presentes reforçando a responsabilidade do individuo consigo, com o outro e com o meio ambiente, que tem sido, sem dúvida, fonte de pesquisa e comprometimento que o grupo assume como conseqüência de suas propostas. A proposta é um Teatro Sagrado e transformador, não só de público, mas principalmente dos atores e criadores, parceiros e todos que acompanham a trajetória desta busca e deste mergulho. Nesta busca, a idéia é sermos aquilo que tem um objetivo sagrado, tornando visível aquilo que é invisível através do ritual, da sinceridade, do total controle corporal e emocional, da cerimônia e da comunhão entre palco e platéia. encenacaogrupo@gmail.com
AMESMA CIA de Investigação Teatral se trata de um grupo cuja plataforma de investigação é toda ela permeada pela inquietação do artista criador nos espaços que o rodeia, bem como todo processo de criação que visa a uma busca constante pelo que é desconhecido, mas que pode vir a ser. Atravessados pelo pensamento de Gilles Deleuze, Michel Foucault, Maurice Blanchot, Antonin Artaud, e mais recentemente pelo filosofo brasileiro Peter Pal Pelbart, a A MESMA parte de uma base sólida de investigação para compor seus projetos tanto teatrais quanto cinematográficos, explorando as mais diversas linguagens artísticas, visando à liberdade criativa e coletividade. No momento, estão no trabalho de pesquisa e montagem do texto "Venha no meu Barco que a estrada não tem Asfalto” de João Fabio Cabral. amesmacia@gmail.com
MESTREMUNDO - fundada em junho de 2007, a Cia Mestremundo de Histórias emplacou a sua primeira produção teatral em janeiro de 2008, a montagem do drama DO CLAUSTRO, de Ruy Jobim Neto, sob direção de Eduardo Sofiati, no Espaço dos Satyros 1, em São Paulo. O mesmo texto recebeu em 2013 o Prêmio Usiminas / Sinparc de melhor texto de Teatro Adulto, em Belo Horizonte. Em fevereiro de 2009, Claudio Cabrera dirige a montagem do infantil BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA, de Ruy Jobim Neto, estreando no Teatro Coletivo (hoje CIT-Ecum), também na capital paulista. Em dezembro de 2008, o autor Ruy Jobim Neto ganha o Prêmio Estímulo de Novos Textos de Dramaturgia para Teatro concedido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo para escrever o texto LOURENÇO. Em 2010, é fundado o braço audiovisual chamado Coletivo Mestremundo de Cinema (CMC), que produziu os seguintes filmes: HORÁRIO DE MEU VERÃO (2010), HYPPÓLITA (2011), O DIA D E.J. CARVALHO (2012), ALGUÉM PARA CONVERSAR CONTIGO QUANDO ANOITECER (2013), LEGENDAS (2013) e, mais recentemente, OS BARCOS DA TERRA (2013). http:// mestremundo.blogspot.com.br /
AS GRAÇAS é formada por Daniela Schittini, Eliana Bolanha, Juliana Gontijo e Vera Abbud. Com esta formação desde 1995, sem interrupção, consegue manter um repertório estável, com mais de dez espetáculos adultos e infantis. Por ser essencialmente feminina, a Companhia tem que contornar a lacuna da dramaturgia teatral, focada em sua maioria em papéis masculinos, e criar os próprios textos, direcionados especificamente para atrizes. Nas montagens infantis, a opção sempre é pela linguagem de bonecos por sua empatia com as crianças e pelo encantamento desse gênero. Em cada produção um novo diretor é convidado, o que permite às atrizes experimentar diferentes abordagens do fazer teatral. Nos primeiros espetáculos, a poesia de autores nacionais estava fortemente presente, e a tentativa de torná-la cênica e popular fez com que o grupo incorporasse a música, que freqüentemente ronda a poesia. A companhia passou a estudar algumas formas populares de teatro, como o Teatro de Revista e o Circo Teatro. Em 2002, foi adquirido um ônibus que se transforma em palco para o Projeto Circular Teatro - do Parque da Luz para o Mundo, contemplado pelo Programa Petrobrás Cultural. Assim, o Teatro de Rua também foi incorporado como pesquisa do grupo. Em junho de 2013, o grupo estreou o espetáculo de rua "Marias da Luz", com direção de Andre Carreira e dramaturgia de Daniela Schitini e Nereu Afonso, a partir de depoimentos dos freqüentadores do Parque da Luz, o espetáculo está no momento circulando por diversas capitais brasileiras. http:// www.asgracas.com.br/
INSTITUTO VOZ – iVOZ: o iVoz foi criado em 2003 por um grupo de produtores de conteúdo artístico e educacional com o objetivo de organizar juridicamente as produções que já ocorriam na informalidade, ou em projetos com proponentes pessoas físicas, e possibilitar maior abrangência e sustentabilidade de ações em rede. Tem como missão agir e incentivar aqueles que atuam em prol da manifestação do pensamento, da criação e da expressão sob qualquer forma, processo ou veículo. O principal objetivo de um de seus projetos, o Projeto ComCom, é agir como uma rede receptora, articuladora, produtora e difusora de informações nas áreas de intervenção do PRSSM (Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar). Junto à garantia de espaço na produção de informações referentes às ações de desenvolvimento local (junto às demais iniciativas da SARU/CDHU) e do projeto de urbanização. O Projeto subsidia o desenvolvimento local a partir da manutenção e da capacitação de moradores da região para produção de programas de rádio, TV e de um jornal que tem como objetivo abrir um canal de expressão comunitário aos residentes das áreas em processo de reurbanização. O Ponto de Cultura Arte Urbana e Literacia Midiática tem como objetivo a ampliação de capacidades comunicativas em ambiente digital de um grupo de alunos através do desenvolvimento de atividades pedagógicas que ocupam um espaço com infraestrutura de computadores e conexão à internet que já existem em escolas da rede pública do Estado de São Paulo e que são carentes de atividades. O iVOZ também desenvolveu os projetos Harmônicas Batalhas em 2008 e Da Quebrada pra Estrada em 2006. http://ivoz.org.br/
COLETIVO DE GALOCHAS: o Coletivo de Galochas é um grupo de teatro constituído em sua maioria por artistas oriundos da Faculdade de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo. O grupo foi formado em início de 2010 com o intuito de debater o espaço, mais precisamente o projeto por detrás da organização deste. Partindo deste foco principal, o Coletivo de Galochas desenvolveu seu primeiro trabalho, “Projeto Zucco”. A partir da dramaturgia de Bernard-Marie Koltès, Roberto Zucco, o grupo dedicou-se ao debate e às práticas sobre o espaço público. Em seu 2º trabalho foi definido como espaço para o seu próximo trabalho a Ocupação Prestes Maia e consolidou, ao longo de 2011, o Núcleo Cultural Prestes Maia, junto com o MSTC (Movimento Sem-Teto do Centro) e outros coletivos, local da 1º temporada do espetáculo Piratas de Galochas. Em janeiro de 2012, o Piratas de Galochas foi à ocupação Jardim dos Palmares, em Cotia. Em 2012, com apoio do Programa de Valorização à Iniciativas Culturais (VAI), o Coletivo levou o espetáculo para as ruas do bairro da Luz, criando assim uma nova versão da peça, Piratas de Galochas na Luz. Em Outubro de 2012, Piratas de Galochas foi apresentado em Bauru, como parte do 1º Festival de Artes Cênicas de Bauru (FACE), ocupando o abandonado Museu da Imagem e do Som (MIS), tendo também como palco, em Dezembro, o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ) na ZN de SP. Em 2013, o Piratas de Galochas retoma suas apresentações, em paralelo com a nova montagem do Coletivo: Revolução das Galochas. A peça participou da Festa da Juventude do CEFOL - Sindicado dos Químicos, em Valinhos; e no II FESTKAOS em Cubatão, sendo indicada nas categorias Melhor Dramaturgia, Melhor Ator Corifeu, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem. O Coletivo de Galochas foi indicado aos prêmios CPT REVELAÇÃO 2012 da Cooperativa Paulista de Teatro; e MILTON SANTOS 2013 de ações artístico-culturais. piratasdegalochas@googlegr oups.com
ASSOCIAÇÃO RASO DA CATARINA, fundada em setembro de 2006, leva o mesmo nome da Cia Raso da Catarina, criada em 1997, e vem promovendo cursos, palestras, exposições e outras atividades de formação e difusão no campo da arte. Sendo uma organização de interesse público voltada à pesquisa e à divulgação das manifestações artísticas, propondo o debate e a defesa da diversidade cultural junto à sociedade civil. A Associação Raso da Catarina tem como missão garantir a valorização e a preservação da cultura popular brasileira e do circo, estabelecendo os valores sociais e resgatando a identidade do povo. Podemos mencionar os projetos “Violas e Repentes” difusão da arte do Repente; “Circo para Todos I e II” aulas de circo gratuitas; o Ponto de cultura “A Vida é o Moinho” promovendo a inclusão sócio-cultural da Comunidade do Moinho; “Sarau do Charles” atividade realizada desde 1996, considerado o primeiro sarau multicultural da capital; “Teatro da Vila” projeto de ocupação do espaço público com atividades culturais de música, teatro, palestras e circo; “I Mostra Mangue Cultural” que apresentou um pequeno panorama da Cultura Popular Brasileira com duração de cinco meses no ano de 2010. http:// www.rasodacatarina.com.br/
CIA. DO TERROR foi criada em 2013 por um grupo de jovens que através da arte procura questionar a ordem atual das coisas, transformando as dúvidas e incertezas de sua geração em material poético. Na tentativa de tornar exceção o que é tido como regra, a Cia. busca uma radicalização estética, criando assim uma espécie de "terrorismo simbólico". Suas pesquisas envolvem projeções, intervenções urbanas, pesquisas conjuntas entre cinema e teatro e processos teatrais. No cinema, o primeiro trabalho da Cia. foi o filme "O canto da Lona", com estréia prevista para setembro no Festival de Brasília. Atualmente o grupo prepara o espetáculo jovens infelizes. mendoncathi@gmail.com
COLETIVO O COMBO DE ARTE INDEPENDENTE é um coletivo de jovens de todas as idades; trabalhadores e fazedores de cultura; originados e defensores da periferia. Politicamente de esquerda. Em busca de transformação do que está ao seu redor através da arte, mais especificamente do que tange o audiovisual, seja por meio de edições quinzenais do programa Combo Cine, seja por meio de produções independentes de curtas, médias e longas-metragens, ou por meio de ações simples e meramente estimuladoras de acesso a cultura. Combatem veementemente toda e qualquer forma de manipulação midiática e/ou ações que incitam ao descaso cultural, social e conseqüentemente ao descaso humano. Para eles, o audiovisual é questão de direito, e estarão ao lado de todos os coletivos e trabalhadores fazedores de arte e cultura que estejam a fim de lutar por um audiovisual para todos. Sendo um combo, que engloba em sua coluna vertebral a vontade e a disposição por uma vida colaborativa e gangueira.
2ª OPINIÃO é um coletivo de teatro feminista que procura, através de procedimentos baseados na ideia de criação coletiva, latente no país a partir da década de 70, organizar discursos estéticos de difusão da cultura feminista. O grupo está comprometido, portanto, com uma dimensão política que problematiza questões relacionadas à condição da mulher na sociedade heteropatriarcal, bem como às outras esferas de opressão de gênero nas quais está localizada a discriminação e violência social contra homossexuais, travestis, transgêneros e a opressão na infância e a juventude - períodos em que a constituição da sexualidade está em pleno processo de desenvolvimento. As parcerias artísticas e políticas dos integrantes do 2ªOpinião existem desde 2009, mas o grupo só passou a existir de fato com esse nome e a disposição política específica do feminismo a partir de 2012, quando foi iniciada a criação do exercício cênico Bom Dia, Ruína que deu origem ao espetáculo A Casa dos Homens, apresentado em 2013. O Coletivo 2ªOpinião é formado por pessoas de diversas áreas de pesquisa, ação social e produção artística, são trabalhadores da educação, da música, da geografia, da história e arqueologia, das artes cênicas, da arquitetura, do cinema e de outros campos do saber social, legitimados pela formação profissionalizante ou não.
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