06 julho 2010

Balde: Mabel e Filipe.

Mabel



Pergunta : Figurinha,jujuba,confete,bexiga.Que cheiro e que cor tinha a sua infancia

Experiência: Separe jujubas da sua cor e do sabor favorito, enquanto se recorda de outras cores e sabores fovoritos. Breve relato pessoal sobre a experiência: Nao consegui delimitar uma linha muito precisa entre a experiencia e a montagem da cena.A grande experiencia foi a montagem da cena,ter um dos desenhos que estava no dia do balde foi um trunfo também, me ajudou a ligar as coisas de uma maneira inexplicável.

Descrição sucinta da cena: Era obrigatório o uso das jujubas.A cena consistiu em um Domingo às sete da manhã na infancia mabelistica.A criança inquieta tenta burlar qualquer chance de tédio e ve como salvação do domingo , de si mesmo, e do mundo a produção de papel de jujubas recicláveis através do bater e pulsar de seu próprio liquidificador da Eliana.

Filipe



Pergunta : Sua infância ficou velha?

Experiência : Lembre-se de seus brinquedos favoritos. Qual o cheiro? Como é o tato? Eram de plástico, de madeira?

Breve relato pessoal sobre a experiência: Olhei pra fora da sede, pela janela e procurei pela memória lembranças de minha infância. Não me vieram muitas informações sobre o cheiro e o tato dos meus brinquedos porque nunca fui uma pessoa muita atenta a detalhes. O pouco que lembrei foi da forma. Até mesmo as cores eram indefinidas. Apesar disso, pude lembrar de alguns momentos marcantas que tentei levar para a cena.

Descrição sucinta da cena: Primeiro o bebê Filippe que chora. Depois, rabisca desenhos infantis, tentando fazer de Anna Kuhl uma Monalisa imortalizada na minha folha sulfite. Em seguida, um sapato vira carro e depois avião. Com o auxílio de sons, faço uma guerra contra o outro sapato no chão. Encontro um video-game, representando um certo crescimento, minha passagem da infância para a adolescência, que se fixa no momento em que me masturbo olhando Nádia e Anna Kuhl sensualmente pousadas no cartaz da Insônia. Depois, estudo. Muito estudo. Mais punheta. E mais estudo. Enfim, vestibular e minha aceitação na universidade. Comemoro me embebedando e vou embora. Volto anos depois, mudado. Vejo meus antigos objetos e brinquedos e sinto uma certa nostalgia. Ao fim, antes de colocar o sapato no pé, decido que ele ainda é um carro, como na minha infância e revivo aquele primeiro momento, saindo de cena com meu sapato-carro-avião.
Proibido: palavras

2 comentários:

Filippe F. Cosenza disse...

FiliPPe... com dois "P's" Nana Kuhl! =]

Min Benatti disse...

um tanto quanto censurado não?!