E sem querer não foi marcado
Será que é falta de atenção?
O atuante com o seu objeto amado,
Seu corpo desdobrado,
Falando na multidão.
Não há mais beleza do que nas madrugadas
Onde o encontro vira cavalgada
De proposta e provocação.
Mas, depois, quando o suor escorria
No rosto, com a face do dia
Ilustrando o que há na criação
Os que se encontravam junto a lua
Esquecendo a vida e firula
Se entregando nesta imensidão
Despertam a beleza na sua derivação.
Neste ódio chamado 'tíatro'
Com pouco o grande estrato
De que a vida pára na ocasião.
Não há sentido nem teoria
O que resta é a poesia...
O que resta é POESIA.
Até parece que vale a pena viver...
2 comentários:
Vale a pena poesia, vale a pena poesia!!!
Moreno poeta! Testa na cena, testa de ferro!
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