Nessa semana que passou além da apresentação do Ao Revés do Papel também tivemos nossos encontros do Processo Sapateira com a continuação dos Workshops. Confira abaixo como foi cada dia:
Quinta Fria com Bexiga.
Na quinta-feira a tarde o workshop foi conduzido por Mylene Corcci que começou o dia com uma proposta de roda onde liberamos todas as energias ruins cantando e mandando para o universo as vogais do nosso nome com toda força possível. Os exercícios seguintes lembravam exercícios do Augusto Boal, que com o espaço, com bexigas e com nosso corpo, fomos jogando e brincando. Após essa etapa de jogo e aquecimentos fomos mergulhar na Improvisação. Nesta etapa Mylene indicou a todos que poderiam utilizar qualquer roupa e ou objeto do nosso templo KAPARAÓ e que ao entrarmos no linóleo central o jogo deveria começar, em determinado momento, se alguém quisesse, poderia pegar um dos papéis que encontravam-se nos cantos da sala e ao lê-los deveria propor a ação proposta no jogo de improviso. Do jogo diversas imagens e relações surgiram, nenhuma necessariamente ligada a criação, com os personagens do nosso processo, mas todos com relações muito parecidas ou iguais das que estamos trabalhando.
Quinta - a noite da Produção
Na quinta a noite, após o nosso ensaio, Fernando Cruz chegou para fazermos a reunião de Produção. Na ocasião apontamos quais eram os editais abertos, fizemos um rápido feedback sobre a apresentação da quarta em Mococa e levantamos possibilidades de futuros Projetos.
Sexta com Roda-viva
Na sexta-feira a condução do workshop ficou por conta da Fernanda Marinelli que abriu o dia com uma dinâmica onde todos nós customizamos bexigas, enchemos e brincamos com elas... Conforme Fernanda ia narrando as ações íamos saindo ou entrando do linóleo, fazendo um movimento no qual as vezes encontrava-se apenas uma pessoa no centro tentando deixar todas as demais bexigas no alto.
Na sequência a proposta foi que trabalhássemos com o corpo e voz. Durante boa parte da tarde testamos viewpoints vocais em duplas, onde um era o olheiro e o outro o executador. No término do dia fizemos a roda-viva dos personagens. Um de cada vez ia até o KAPARAÓ pegava alguma roupa e ou objeto e voltava até o centro da roda para ser entrevistado por todos os demais. Desta brincadeira de improviso surgiram diversas pérolas, como o Sapateiro revelando sua formação em Havard, o Rutra Júnior, Maria Luiza, a Vizinha mãe das gêmeas na juventude e a Cláudia, a vizinha santa apaixonada pelo Sapateiro.
Nesta semana que vai entrar o trabalho de Workshop continuará... Nos acompanhe!
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